Tratamento
O
 tratamento do autismo envolve intervenções psicoeducacionais, 
orientação familiar, desenvolvimento da linguagem e/ou comunicação. O 
recomendado é que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um 
programa de intervenção orientado a satisfazer as necessidades 
particulares a cada indivíduo. Dentre alguns profissionais que podem ser
 necessários, podemos 
citar:psiquiatras,psicólogos,fonoaudiólogos,terapeutas ocupacionais, 
fisioterapeutas e educadores físicos. Os métodos de intervenção mais 
conhecidos e mais utilizados para promover o desenvolvimento da pessoa 
com autismo e que possuem comprovação científica de eficácia são:
TEACCHR
 (Treatment and Education of Autistic and Related Communication 
Handcapped Children): é um programa estruturado que combina diferentes 
materiais visuais para organizar o ambiente físico através de rotinas e 
sistemas de trabalho, de forma a tornar o ambiente mais compreensível, 
esse método visa à independência e o aprendizado.
PECSR
 (Picture Exchange Communication System) é um método de comunicação 
alternativa através de troca  de figuras, é uma ferramenta valiosa tanto
 na vida das pessoas com autismo que não desenvolvem a linguagem falada 
quanto na vida daquelas que apresentam dificuldades ou limitações na 
fala.
ABA
 (Applied Behavior Analysis) ou seja, analise comportamental aplicada 
que se embasa na aplicação dos princípios fundamentais da teoria do 
aprendizado baseado no condicionamento operante e reforçadores para 
incrementar comportamentos socialmente significativos, reduzir 
comportamentos indesejáveis  e desenvolver habilidades. Há várias 
técnicas e estratégias de ensino e tratamento comportamentais associados
 a analise do compormentamento aplicada que tem se mostrado útil no 
contexto da intervenção incluindo (a) tentativas discretas, (b) análise 
de tarefas, (d) ensino incidental, (e) análise funcional
Medicações:
 O uso medicamento deve ser prescrito pelo médico, e é indicado quando 
existe alguma comorbidade neurológica e/ou psiquiátrica e quando os 
sintomas interferem no cotidiano. Mas vale ressaltar que até o momento  
não existe uma medicação específica para o tratamento de autismo. É 
importante o médico informar sobre o que se espera da medicação, qual o 
prazo esperado para que se perceba os efeitos, bem como os possíveis 
efeitos colaterais.
Letícia Calmon Drummond Amorim - Psiquiatra
 
 
 
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